Colocarmo-nos no lugar do outro. Não é
apenas sentarmo-nos na cadeira onde habitualmente se senta ou tomar pequeno-almoço
igual e no mesmo local. Não. É tentarmos vestir a vida dos outros no nosso
corpo. Imaginar o que é a vida diária de um destes médicos, enfermeiros ou
auxiliares enquanto durar esta pandemia de covid-19… E não imaginem apenas os
riscos que correm em ambiente hospitalar. Pensem que estas pessoas têm vida
familiar como nós. Têm filhos mais novos ou mais velhos, não interessa. Têm
pessoas idosas e/ou doentes. Têm de fazer compras nos mesmos supermercados que
outros, confecionar refeições, mudar fraldas, fazer sopas, passear o cão,
visitar/ajudar algum amigo ou familiar… o dia só tem 24 horas para qualquer um
de nós. Os vencimentos não aumentam; pelo contrário, se houver baixas médicas,
diminui. E há quem não tenha emprego, nem trabalho lhe aparece. E os idosos que
vivem sozinhos de uma mísera pensão? Pois. Não é só nesta situação. De vez em
quando, coloquem-se hipoteticamente no lugar dos outros. Sejam humildes, baixem
a guarda e tentem ver o mundo pelos olhos daqueles cujas atitudes e
comportamentos questionam precisamente por não se identificarem com eles. Ter a
capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, é aderir ao desenvolvimento
pessoal ativando a inteligência emocional. Perante o mesmo objeto, sabemos que há
diferentes perspetivas. Assim é a vida. O segredo reside em como cada um de nós
a vive e tira proveito dela. Certo ?
a bonança
Estamos constantemente a ser testados e no momento em que isso acontece, é raríssimo reconhecermos a situação.É preciso vir o "depois". É preciso deixar as águas acalmarem para voltar ao mar. Se insistes em relações com pessoas que não chegam a tomar a iniciativa de te contactar é porque não é para ser. Aliás, a atitude de "insistir" já diz tudo: estás a forçar algo, e se o fazes não acontece de forma natural. Simples, não é ? Mais. Essas pessoas estão a sair da tua vida, a afastarem-se. Nada é por acaso. Se se afastam, não estão presentes, fazem parte do teu passado. Elas existem e contribuíram para o que és hoje, para as decisões que tomas pois pressupõe-se que tenhas aprendido alguma coisa com elas. Pensa. Reflete. Faz uma lista da lição ou lições que tiraste de cada relacionamento, quer seja a vizinha que não voltaste a ver, um colega de escola, um familiar,... e aí vais perceber o que não deves voltar a fazer. Já é um bom princípio! São fases, são etapas, é co...
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