Costumamos dizer “quem vê caras não vê corações”. Ou seja, não devemos
julgar o livro pela capa. Olhando para alguém não sabemos o que vai dentro da
pessoa, não sabemos o que sente, como são os seus dias, se tem saúde, se tem
amor, etc. E agora eu pergunto: e quem vê corações sem ver caras ?...
Aos poucos estou a conhecer um coração sem rosto. Apenas vou construindo a
sua vivência pelo que me conta, pelo que sente, pelas reações ao que digo,
pelas respostas às questões que faço. Há uma mágoa tão grande naquele coração
que qualquer manifestação de carinho lhe confere uma felicidade imensa ! E eu,
sinto em mim uma fonte inesgotável de dedicação a este coração remendado, cujas
asas me parecem tão presas… Espero conseguir ajudar a abrir essas asas na sua
amplitude máxima. Serei capaz ?
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