Que saudades tenho do mar
de sentir o cheiro a sal
enquanto caminho com os pés descalços na areia húmida
de mãos dadas com a liberdade
o embalar das ondas a rebentar
o sol no rosto
as gaivotas sobre os pensamentos difusos
sonhos lançados naquele vai vem de espuma que desfaz tristezas
renova a alma
dá colo à esperança acreditando no amanhã
e trago essa energia na interminável coleção de conchas falhadas
apanhadas em cada reflexão
em cada virar de costas.




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