Fico triste quando constato que as pessoas mais próximas, aquelas que penso que me conhecem, afinal ignoram-me. Chega a custar-me mais do que uma traição. Porque numa traição a pessoa conhece-me, estudou-me e sabe como me iludir e enganar. Não sou pessoa de arrasar ou aniquilar qualquer tipo de relação seja de que tipo for, deixo sempre um fio porque o tempo passa e as pessoas evoluem enquanto indivíduos, para além de que todos precisamos uns dos outros. Estou sempre receptiva, abro os braços para qualquer ser humano que de mim precise dentro das minhas possibilidades. Mas quando começam a fazer que não me vêem, que não existo (depois de ter tido tanto destaque) faz-me por em causa uma série de eventos passados. Pensar que a preocupação atormentava-me os pensamentos e questionava como minimizar os efeitos de um afastamento necessário ainda que com sentimentos. Afinal está justificado. Procuramos no "outro" o nosso próprio reflexo e se não encontramos, não conseguimos que a imagem corresponda. Ponto. Por isso mesmo para mim a amizade é a melhor forma de amor que conheço. Na amizade a sinceridade impera, sem máscaras, sem ilusões, sem desculpas, é directa, permite o erro, o defeito, e parece intensificar-se precisamente porque ninguém finge um papel para agradar ao outro pois que nenhum actor pretende representar o que quer que seja, é por si só aquilo que é.
a bonança
Estamos constantemente a ser testados e no momento em que isso acontece, é raríssimo reconhecermos a situação.É preciso vir o "depois". É preciso deixar as águas acalmarem para voltar ao mar. Se insistes em relações com pessoas que não chegam a tomar a iniciativa de te contactar é porque não é para ser. Aliás, a atitude de "insistir" já diz tudo: estás a forçar algo, e se o fazes não acontece de forma natural. Simples, não é ? Mais. Essas pessoas estão a sair da tua vida, a afastarem-se. Nada é por acaso. Se se afastam, não estão presentes, fazem parte do teu passado. Elas existem e contribuíram para o que és hoje, para as decisões que tomas pois pressupõe-se que tenhas aprendido alguma coisa com elas. Pensa. Reflete. Faz uma lista da lição ou lições que tiraste de cada relacionamento, quer seja a vizinha que não voltaste a ver, um colega de escola, um familiar,... e aí vais perceber o que não deves voltar a fazer. Já é um bom princípio! São fases, são etapas, é co...
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