Foi-me transmitido desde cedo, "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti". Pois bem, nem sempre acontece pois inconscientemente actuamos impulsivamente e sem ajuda racional. Somos humanos. A verdade é que às vezes vejo acontecer coisas que eu nunca faria a ninguém conhecido. A ninguém. São pequenas coisas a que me refiro e que no fundo não prejudicam o visado(a) mas que beneficiaria o mesmo e o próprio. Exemplo, deixar alguém passar à frente na fila do supermercado se só tem o pão para pagar e eu tenho muito mais artigos; abrigar alguém debaixo do meu guarda-chuva; dar passagem num cruzamento, dar uma boleia para casa... são tudo coisas que se não as fizermos, enfim, só nos fica mal e o bom cidadão deve praticá-las. Quando conhecemos as pessoas envolvidas, a situação torna-se mais próxima e a simpatia aumenta, proporcionando até momentos de pura conversa ocasional. Imagine-se quando situação idêntica ocorre entre duas pessoas que se partilharam a todos os níveis mas que no momento da situação já teria ocorrido uma ruptura e as palavras entre essas duas pessoas são quase omissas. Independentemente do momento pós ruptura, por se tratar de uma pessoa sobejamente conhecida, a máxima transmitida deve continuar a ser praticada. A gentileza não retira os bons momentos anteriores mas poderá hipotecar os do futuro.

 Amem-se uns aos outros, não deixem nada por fazer ou dizer, não guardem ressentimentos, resolvam os vossos problemas, vejam a vida de várias perspectivas, perdoem, e como diria um amigo meu, "aceitem que dói menos". Estamos aqui e agora e é aqui e agora que devemos estar e em mais nenhum lugar do mundo. Hoje somos diferentes do que fomos ontem ou do que seremos amanhã. E está tudo bem. Sejamos gratos pelo que somos. Pratiquemos o Bem.




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