A harmonia entre os pais é fundamental para o equilíbrio do filho. É. Ponto. Sejam casados, juntos, separados, divorciados. Ok, falemos de mim... Se aos 13 anos via os meus pais discutirem e ficava sempre do lado da minha mãe, ao longo do tempo fui-me apercebendo de coisas que nessa altura não percebia, naturalmente. Não quer dizer que hoje fique do lado do meu pai quando os dois discutem, apenas tento ser imparcial. Mas fico tão incomodada como aos 13, ou aos 16 ou fico pior ainda porque apesar de lhes conferir valor estarem juntos há mais de 50 anos, fico desiludida por não conseguirem chegar a um consenso que os deixe em estado de entendimento. "Não conheces o teu pai !" Conheço. E conheço a minha mãe. E chego ao ponto de ter de os confrontar, de reunirmos os três, como se faz às crianças. E se eles acedem é porque querem resolver, certo ? Mas é tão difícil moderar aquele "diz que disse"... Tontos ! Gosto tanto deles, precisam tanto um do outro e eu deles! Parecem crianças a contarem-me a situação cada um à sua maneira e eu a ter de fazer o puzzle de palavras para analisar a cena. O pior disto tudo é que todos sofremos com isto que se vem juntar a uma série de outras coisas que só por si já dão preocupação que chegue. O melhor ? Somos família e preocupamos-nos uns com os outros. O que é certo é que há coisas deles que se passaram há muito e eu guardo-as cá dentro e fazem eco em algumas situações com que me deparo, são como semáforos de aviso. E eles, os meus pais, mantiveram-se casados e sempre juntos. Os meus filhos têm os pais divorciados e embora tenha sido um divórcio que decorreu sem chatices de maior, dito "amigável" e que nos entendemos presentemente e sempre que necessário falamos, também vejo neles muitos semáforos a piscar em situações de relacionamentos. Aprender com os erros dos outros é inteligente, verdade ?
a bonança
Estamos constantemente a ser testados e no momento em que isso acontece, é raríssimo reconhecermos a situação.É preciso vir o "depois". É preciso deixar as águas acalmarem para voltar ao mar. Se insistes em relações com pessoas que não chegam a tomar a iniciativa de te contactar é porque não é para ser. Aliás, a atitude de "insistir" já diz tudo: estás a forçar algo, e se o fazes não acontece de forma natural. Simples, não é ? Mais. Essas pessoas estão a sair da tua vida, a afastarem-se. Nada é por acaso. Se se afastam, não estão presentes, fazem parte do teu passado. Elas existem e contribuíram para o que és hoje, para as decisões que tomas pois pressupõe-se que tenhas aprendido alguma coisa com elas. Pensa. Reflete. Faz uma lista da lição ou lições que tiraste de cada relacionamento, quer seja a vizinha que não voltaste a ver, um colega de escola, um familiar,... e aí vais perceber o que não deves voltar a fazer. Já é um bom princípio! São fases, são etapas, é co...
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