Já não sou a mesma. Não posso ser. Como poderia ser ? Tenho o coração remendado de tanto amar. E de tanto (a)mar dentro de mim, os olhos transbordam como ondas que rebentam na areia durante a maré cheia. Cada onda que vai e vem, leva e trás memórias que um dia vivi. Não vivo amor sem mar, nem sei amar sem entrega. Em cada onda entrei devagar para logo mergulhar. Numas nadei mais que noutras. Gosto das altas, que vêm em espuma, borbulhantes e revitalizantes, que massajam o corpo à sua passagem, desafiando-nos a ficar de pé ou nos convencem a literalmente ir na onda! Ondas com vida que me enriquecem com o seu sabor e energia contribuindo para me sentir livre ! Há que observar as ondas, o movimento que a água leva para que não haja afogamentos. Há mar e mar, há ir e voltar !
a bonança
Estamos constantemente a ser testados e no momento em que isso acontece, é raríssimo reconhecermos a situação.É preciso vir o "depois". É preciso deixar as águas acalmarem para voltar ao mar. Se insistes em relações com pessoas que não chegam a tomar a iniciativa de te contactar é porque não é para ser. Aliás, a atitude de "insistir" já diz tudo: estás a forçar algo, e se o fazes não acontece de forma natural. Simples, não é ? Mais. Essas pessoas estão a sair da tua vida, a afastarem-se. Nada é por acaso. Se se afastam, não estão presentes, fazem parte do teu passado. Elas existem e contribuíram para o que és hoje, para as decisões que tomas pois pressupõe-se que tenhas aprendido alguma coisa com elas. Pensa. Reflete. Faz uma lista da lição ou lições que tiraste de cada relacionamento, quer seja a vizinha que não voltaste a ver, um colega de escola, um familiar,... e aí vais perceber o que não deves voltar a fazer. Já é um bom princípio! São fases, são etapas, é co...
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