Já não sou a mesma. Não posso ser. Como poderia ser ? Tenho o coração remendado de tanto amar. E de tanto (a)mar dentro de mim, os olhos transbordam como ondas que rebentam na areia durante a maré cheia. Cada onda que vai e vem, leva e trás memórias que um dia vivi. Não vivo amor sem mar, nem sei amar sem entrega. Em cada onda entrei devagar para logo mergulhar. Numas nadei mais que noutras. Gosto das altas, que vêm em espuma, borbulhantes e revitalizantes, que massajam o corpo à sua passagem, desafiando-nos a ficar de pé ou nos convencem a literalmente ir na onda! Ondas com vida que me enriquecem com o seu sabor e energia contribuindo para me sentir livre ! Há que observar as ondas, o movimento que a água leva para que não haja afogamentos. Há mar e mar, há ir e voltar !

 

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