Domingo, dia da Mãe em Portugal. Mais um dia para ser feliz com os meus rebentos. Mais um dia a ser mãe na plenitude da palavra, como sempre fui, todos os dias desde o primeiro segundo em que concebi uma vida dentro de mim. Saber o que dizem sem que saibam falar. Saber o que precisam no momento em que o necessitam. Saber senti-los. Dar amor sem esperar receber. Sofrer por cada tristeza que sentem. Passar noites de pé a embalar o nascer de um dente... Incentivar a dar os primeiros passos e desejar que nunca vão demasiado longe porque os queremos por perto. Limpar-lhes as lágrimas cada vez que o mundo os trata mal. As primeiras palavras, as primeiras leituras, a primeira saída com a escola - que desespero ! Os primeiros amores e as decepções que daí advêm (como se explica que ainda estão a começar e que isso vai ser uma constante ??) Ser mãe é o melhor papel que tenho na vida e aquele que mais me importa honrar. Todos os dias temos momentos únicos e bem aproveitados. Todos os dias rimos em conjunto, conversamos e ouvimos-nos atentamente participando activamente na vida uns dos outros, opinando, aconselhando porque nos importamos verdadeiramente, porque nos amamos. E fazemos de um passeio de bicicleta o ponto alto do dia. Ou rimo-nos de um copo partido na distracção de tanta gargalhada à mesa. E assim nos aceitamos, nos compreendemos e partilhamos as nossas personalidades tão diferentes mas tão unidas porque sempre houve um fio condutor, um pilar, um ponto de união, uma Mãe.
a bonança
Estamos constantemente a ser testados e no momento em que isso acontece, é raríssimo reconhecermos a situação.É preciso vir o "depois". É preciso deixar as águas acalmarem para voltar ao mar. Se insistes em relações com pessoas que não chegam a tomar a iniciativa de te contactar é porque não é para ser. Aliás, a atitude de "insistir" já diz tudo: estás a forçar algo, e se o fazes não acontece de forma natural. Simples, não é ? Mais. Essas pessoas estão a sair da tua vida, a afastarem-se. Nada é por acaso. Se se afastam, não estão presentes, fazem parte do teu passado. Elas existem e contribuíram para o que és hoje, para as decisões que tomas pois pressupõe-se que tenhas aprendido alguma coisa com elas. Pensa. Reflete. Faz uma lista da lição ou lições que tiraste de cada relacionamento, quer seja a vizinha que não voltaste a ver, um colega de escola, um familiar,... e aí vais perceber o que não deves voltar a fazer. Já é um bom princípio! São fases, são etapas, é co...
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