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A mostrar mensagens de agosto, 2020

Pessoas

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 As pessoas... Tão complexas são que me apaixonam. Cada uma com a sua vida, altos e baixos, alegrias e tragédias. Pessoas. Dos fracos não reza a História e cada um quer ter mais troféus que o outro. Cada um acha que a sua vida foi de mais difícil escalada porque sentiu as feridas resultantes das quedas. e os outros ? os outros que se fod@m ! Sabem lá o que é a vida ! E contam-se estórias e erguem-se cercas e afastam-se pessoas. Pessoas. Ai, as pessoas...! Recusam mostrar fraquezas, rejeitam emoções, receiam voltar a sentir. Medo de serem felizes. De voltarem a ter esperança, de arriscar, de sentir, de viver !! Medo de voltar a perder e não ter forças para se erguer de novo. Os sentimentos são muito mais que reacções químicas no cérebro pois prolongam-se em emoções físicas. Cada um de nós tem a capacidade de decidir o que quer carregar dentro de si. Não demonstrar, não afecta  aquele que é frio por natureza mas sim o que habitualmente lida bem com o que sente. Mas não esquecer:...
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  Quero ficar recordada como uma pessoa bem disposta, de bem com a vida, uma pessoa positiva. Sim quero ser recordada, quero ser eterna desde que recordada com bons momentos. Quero sobretudo ser “a mãe”, “a avó”, “a amante”, “a que abraça e embala”. Não quero ser lembrada como qualquer outra pessoa que fez ou teve isto e aquilo. Nasci nua, sem nada e é nada que levo quando partir deste mundo, se é que irei a algum lado… o que me interessa é o que deixo nos outros. O amor, a vontade de viver, a recordação do riso e da brincadeira, a intensidade de cada sentimento demonstrado. Sempre. E tantas vezes que me perguntam se tenho pressa de viver… De viver não tenho pressa, mas tenho urgência de sentir agora, neste preciso momento que agarrei, porque o seguinte não sei se me escapa.

Desilusão

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 Desilusão Des ilusão desconstruir a ilusão ou seja, acabar com a ilusão criada, com a ideia pré-formada acerca de algo ou alguém, é a chamada tomada de consciência quando percebemos que não tínhamos toda a informação necessária para formar um conceito, uma ideia e automaticamente preenchemos essa lacuna com informação acerca de nós mesmos. Assim se criam expectativas difíceis de atingir porque o outro não está em nós e o que esperamos encontrar no outro é aquilo que temos em nós dado ser campo previamente conhecido. O que não sabemos, o que desconhecemos no outro, nunca estamos preparados para receber por muito abertos que sejamos. A nossa mente pode ser mais ou menos permeável mas é preciso um grande auto-conhecimento e domínio para que não se ergam as barreiras de auto-defesa de cada vez que o outro não é o reflexo de nós mesmos. Aqui começa a aceitação do outro. Também o outro vive com desilusões. Aceitar que somos diferentes com vidas diferentes assenta no preceito de que somo...

Responsabilidade afetiva

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Tema na ordem do dia por todas as amizades virtuais desenvolvidas e a possibilidade instantânea de descartar gente na vida da gente. Sim, porque a amizade pode ser virtual mas é alimentada por gente de verdade. E gente... tem sentimentos. Não venho aqui para me desculpar de nada; sou humana como todos os outros, ou seja tenho sentimentos e cometo erros. Simples. A questão é naturalmente complexa mas perfeitamente entendível. A nossa responsabilidade afetiva traduz-se na empatia que provocamos no outro ao transmitir-lhe sentimentos no relacionamento. O que lhe passamos pode ou não criar semente que por si brotará e dará fruto, ou não vingará. À partida, quando lançamos a semente não sabemos se enraizará, mas podemos deixar cair algumas sementes do bolso sem dar por isso e que pegam até na beira da estrada, ou seja em terrenos que não esperávamos. Seja como for, o que transmitimos aos outros é da nossa inteira responsabilidade. E para que a outra pessoa perceba as nossas intenções é ...
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À procura de certezas... Se há coisa da qual tenho certezas é que quanto mais apreendo, quanto mais conhecimento adquiro maior é a sensação de nada saber, de me sentir vazia de conceitos, mais propensão há para questionar tudo com que me deparo, mais me sinto à deriva neste mundo onde todos parecem saber o que querem, todos parecem ter o caminho delineado e correm em cima desse risco sem medo do desequilíbrio ! e eu, louca, continuo a questionar se viro à direita ou à esquerda no próximo cruzamento e como sempre, não faço desvios, vou em frente. E questiono se serei realmente louca por isso ou se serão os outros os loucos cuja vida parece uma linha de montagem numa qualquer fábrica. A minha vida lá vai decorrendo na sequência das cabeçadas que vou dando, nos tropeços que não evito, nas pedras que colecciono não para fazer castelos mas porque cada uma tem um tom diferente da outra e são pequenas recordações de momentos que não voltam. E de repente fico assim, sem palavras, porque o pens...